Guia do Estilo

Guia do Estilo Catharina Sour:

Site BJCP (em inglês):

X4. CATHARINA SOUR

 JUNE 7, 2018

 OVERALL IMPRESSION

A LIGHT AND REFRESHING WHEAT ALE WITH A CLEAN LACTIC SOURNESS THAT IS BALANCED BY A FRESH FRUIT ADDITION. THE LOW BITTERNESS, LIGHT BODY, MODERATE ALCOHOL CONTENT, AND MODERATELY HIGH CARBONATION ALLOW THE FLAVOR AND AROMA OF THE FRUIT TO BE THE PRIMARY FOCUS OF THE BEER. THE FRUIT IS OFTEN, BUT NOT ALWAYS, TROPICAL IN NATURE.

Aroma

The fruit character should be immediately noticeable and recognizable at a medium to high level. A clean lactic sourness should be detectable at a low to medium level, in support of the fruit. Malt is typically absent, but can be present at a low level as a supportive grainy or bready character. Clean fermentation character required. No wild or funky yeast notes, no hop character, no sharp alcohol.

Appearance

The color can vary based on the fruit used, but is often fairly pale. Clarity can vary from quite clear to hazy, depending on the age and the type of fruit used. Always effervescent. The head is medium to high with good retention, and varies from white to shades of color depending on the fruit used.

 Flavor

Fresh fruit flavor dominates, from a medium to high level, with a supporting clean lactic sourness (low to medium-high, but always noticeable). The fruit should have a fresh character and not seem cooked, jam-like, or artificial. The malt flavor is often absent, but can provide a low grainy or bready flavor. However, the malt should never compete with the fruit or sourness. Hop bitterness is very low, below sensory threshold. Dry finish with a clean, tart, and fruity aftertaste. Should not have any hop flavor, acetic notes, or diacetyl. Funky Brettanomyces flavors are inappropriate.

Mouthfeel

Low to medium-low body. Medium to high carbonation. Alcohol warmth is inappropriate. Acidity is low to medium-high, without being aggressive or astringent.

 Comments

If a Berliner weisse type beer was made with fruit, it should be entered as a Fruit Beer. This beer is stronger and typically features fresh fruit. The kettle souring method allows for fast production of the beer, so this is typically a present-use style. It may be bottled or canned, but it should be consumed while fresh.

 History

Originating in the Brazilian state of Santa Catarina in 2015 as a collaboration between craft brewers and homebrewers to create a beer featuring local ingredients that was well-suited to the warm climate. The style has spread to other states within Brazil and elsewhere, and is a popular style both commercially and in homebrew competitions.

 Characteristic Ingredients

The grist is typically Pilsner malt and wheat (malted or unmalted), frequently in equal percentages. Kettle souring is the most common technique of production using some strain of Lactobacillus, followed by a neutral ale yeast. Fruit additions post-fermentation are most common, as a fresh and uncooked fruit character is desirable. One or two fruits are most commonly used, and are often tropical types, but any fresh fruit can be used.

 Style Comparison

Like a stronger Berliner weisse, but with fresh fruit. Less sour than lambic and gueuze, and without Brettanomyces character.

 Vital Statistics

IBU 2 – 8
SRM 2 – 7
OG 1.039 – 1.048
FG 1.002 – 1.008
ABV 4.0% – 5.5%

Commercial Examples

Itajahy Catharina Araca Sour, Blumenau Catharina Sour Sun of a Peach, Lohn Bier Catharina Sour Jaboticaba, Liffey Coroa Real, UNIKA Tangerina, Armada Daenerys

 

Style Attributes

craft-style, fruit, sour, specialty-beer

 

BRAZILIAN STYLE-CATHARINA SOUR BEER

(por Yuri Santos) 

Impressão Geral: Uma ale de trigo leve e refrescante, de teor alcoólico médio e amargor imperceptível. Acidez assertiva com destaque no aroma e sabor da fruta que deve ser adicionada, e pode ser complementada por especiarias. 

 

Aroma: Apresenta caráter azedo de baixo a médio. Aromáticos característicos da fruta adicionada devem ser aparentes, podendo ser de baixo a alto, mas sem parecer artificial. Notas aromáticas de malte podem ser percebidas em nível muito baixo. Subprodutos da levedura ale, notas aromáticas animalescas e Diacetil não são aceitáveis. 

 

Aparência: A coloração da cerveja pode variar de acordo com a fruta e especiaria adicionada, podendo ser turva (nível igual ou a baixo de uma Belgian Witbier). Colarinho deve ser abundante, de média a alta formação e retenção, branco (podendo variar de cor de acordo com a fruta e especiaria adicionada). Sempre efervescente. 

 

Sabor: A acidez lática esta presente, podendo ser baixa a médio-alto. Características da fruta devem aparecer em nível médio-baixo a alto, mas sem parecer artificial. Notas proeminentes de especiarias podem estar presentes para complementar o sabor da fruta. Sabor de malte pode aparecer em nível muito baixo. Amargor de lúpulo não deve ser percebido. Sabor de lúpulo, diacetil e notas acéticas não são aceitáveis.

 

Sensação na Boca: Corpo baixo a médio-baixo. Carbonatação média a alta. Acidez baixa a médio-alto, sem ser agressiva ou adstringente. Sensação de aquecimento alcoólico é inapropriado.

 

Comentários: Com proposta de serem refrescantes e frutadas, as cervejarias do estado de Santa Catarina e agora de outros estados brasileiros produzem uma modalidade de cerveja a base de trigo, leve, de teor alcoólico médio, adição de frutas, acidificada com lactobacilos e fermentada com levedura ale. Devem sempre ser servidas frescas. 

 

História: A partir do final de 2015 cervejarias catarinenses gradativamente passaram a produzir cervejas baseadas no estilo alemão Berliner Weisse com adição de frutas. O estilo passou a se popularizar mais em 2016 quando a Acasc (Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina) tomou a iniciativa em conjunto com cervejeiros do estado de Santa Catarina para propagar esta ‘personalidade cervejeira brasileira’ que tem como base uma cerveja de alta fermentação de trigo, no qual leva adição de frutas, é acidificada com lactobacilos e fermentada com cepas de leveduras neutras. Ainda no mesmo ano a Acasc realizou o primeiro workshop para definições conceituais e técnicas de produção da Catharina Sour que hoje é ministrado em várias regiões do Brasil.

 

Ingredientes: A combinação de maltes geralmente é composta por 50% de trigo maltado ou não maltado e 50% malte Pilsen, podendo variar de acordo com a preferência do cervejeiro. O mosto é acidificado após a mostura com Lactobacillus (L. brevis, L. plantarum, L. casei ou L. delbrueckii), tanto pelo método Sour Mash como pelo Kettle Sour, proporcionando a típica acidez acentuada. Após a fervura é fermentada com leveduras de alta fermentação de várias origens que apresentem perfil sensorial neutro e alto nível de atenuação. Deve levar adição de frutas em um ou mais processos da produção. Especiarias podem ser adicionadas para complementar o conjunto, mas nunca sobrepondo o sabor e aroma da fruta. 

 

Estatísticas Vitais:                              OG: 1039 – 1044

IBU: 2 – 8                                                  FG: 1002 – 1008
SRM: 2 – 7 (varia c/ fruta)                  ABV: 4.0 – 5.5% 

 

Exemplos Comerciais: Itajahy Catharina Araçá Sour, Blumenau Catharina Sour Sun Of a Peach, Lohn Bier Catharina Sour Jaboticaba, Das Bier Catharina Sauer.

 

 

Alterações da nova descrição da Catharina Sour

 

Aroma: nível do caráter azedo, nível aromáticos da fruta, nível caráter do malte, terminologias.

Aparência: qualidade do colarinho.

Sabor: nível da acidez, nível do sabor de malte, terminologias.

Sensação na Boca: nível do corpo, nível da carbonatação, nível de acidez, terminologias.

Impressão Geral: terminologias.

Comentários: não é híbrida e sim uma ale, terminologias.

História: terminologias e atualizações.

Ingredientes: tipos e proporção dos grãos, terminologias.

Observações: os níveis de intensidade utilizados nesta atualização da Catharina Sour foram baseados nos oito níveis propostos pelo BA 2017.

 

 

Data de atualização: 11 de setembro de 2017